O objetivo primário, tornou-se então, o de criar um exercício teatral que partisse do exercício de filosofia descrito, para lançar um olhar crítico sobre a sociedade contemporânea, tal como a percepciono; que propusesse uma reflexão sobre o que é próprio da condição humana, que desvendasse a instabilidade que nos é intrínseca e que revelasse a inacção como opção recorrente. Como é que esta nossa inconstância, ética e moral – e, consequentemente, política – pode definir e afectar a nossa convivência em sociedade? Que consequências podem advir do direito de ignorar o caos e seguir uma conduta que nos impõe total abstração do que é real?
The primary objective became creating a theatrical exercise that would come from a philosophycal exercise, to launch a critical eye about the contemporary society, as I see it; that would incite a reflexion about what is the human condition, that would uncover the instability that is so deep within us and that it would reveal the inaction as a recurrent option. How this inconsistency that is so ours, ethical and moral – and, consequently, political – can it affect our coexistence in society? What consequences will be produced from our right to ignore the chaos and follow a conduct that imposes total abstraction from what is real?
WOS #2, A CRIAÇÃO