A nossa actividade artística assenta na criação, formação e produção das artes performativas no geral. Trabalhamos dentro e fora de portas, a nível nacional e internacional, em qualquer uma destas actividades, em países onde a língua portuguesa é protagonista: São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Brasil, Angola. Interessam-nos partilhas e cruzamentos de múltiplas práticas discursivas. São processos, tanto nas formações como nas criações, onde, em pé de igualdade, se questionam raízes históricas e culturais entre países com uma mesma língua, e com um passado e um presente onde continuam e se avolumam culpabilidades e muitas feridas por fechar. São, como os restantes, projectos artísticos não apolíticos, relativamente ao questionamento, à reflexão, que acabam por transportar uma responsabilidade para o espectador através do resultado do trabalho criativo. Não pretendendo nunca apagar a memória. É com ela que construímos o presente e o futuro. Levamos na bagagem a preocupação de contribuir para a construção de pensamento. Quantas vozes urge serem ouvidas! Sabemos que ajudámos já a contrariar alguma apatia, incentivámos iniciativas, que ajudámos a despromover o medo.
Our artistic activity is based on the creation, shaping and production of performing arts in general. We’ve worked in and out of doors, nationally and internationally, in countries where the Portuguese language is leading: São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Brasil, Angola. We’re interested in the intersection of multiple discursive practices. These are processes, where we equally question historical and cultural roots from countries which share the same language, and a past and present with growing culpability and wounds to be healed. These are apolitical artistic projects when it comes to questioning and reflection, which transposes a sense of responsibility onto the spectator, through the results of creative work. We never intend to erase their memories. It is with them that we build the present and future. We carry with us the importance of contributing to a thought process. How many voices urge to be heard! We know that we’ve been able to contradict some apathy, encourage initiative, we’ve helped demote fear.
WOS #1, CRIADORAS