Há algo de deslumbrante nesta fase que está relacionado com a descoberta e com os «porquês». Compreender melhor a obra com a ajuda de encenadores claramente apaixonados pelo autor, é também compreender melhor em mim porque é que a escolhi como ponto de partida. E resultante deste período e das discussões com a equipa, cheguei à questão central que moldou, a partir daí, todo o rumo da criação:
– Que espaço há (ou queremos que haja) para a memória, a beleza, o intangível neste nosso mundo, construído e alicerçado no factual, no prático e no utilitário?
There’s something dazzling about this phase connected with discovery and «why’s». Understanding a play with the help of a director who is passionate about the author, is also understanding why I chose it as a starting point. And as a result of discussions with the team, I arrived at the main question that shaped, from then on, the entire course of our creation:
-What space is there (or do we want there to be) for memory, beauty, the intangible in this world of ours, built and based on factual, practical and utilitarian?
WOS #2, A CRIAÇÃO: CEREJAL GUESTHOUSE